Friday, March 24, 2006

O ramalhete vai-se compondo...

Hoje por volta das 11h saiu o relatorio das vendas de casas nos EUA. Era um relatorio muito aguardado pois iria trazer noticias sobre o motor da economia americana. O motor porque o consumo na america é a única coisa que tem feito a economia mexer, e este é suportado pelo recente e disparatado boom imobiliário que tem habituado os americanos a ter uma maquina multibanco no quarto. Isto deve-se ao ainda mais disparatado boom nos refinanciamentos imobiliarios que tem dado aos americanos a hipotese de re-hipotecarem as suas casas devido à subida dos preços das mesmas. Mas hoje foi revelado que as novas vendas baixaram mais de 10% e o inventário de casas vazias é estonteante. Os preços só poderão baixar mais embora as dividas se mantenham, muitas delas aumentem pois os bancos tinham inventado mil e uma formas de conceder credito, desde carencias eternas até amortizaçoes negativas. Foi exactamente esta a causa da grande depressao de 1929, bastando para isso substituirem a palavra imobiliario por bolsa. A partir de agora o consumo vai descer e a economia voltar ao seu estado verdadeiro, o de recessão grave. A juntar a isto temos a subida de 2 dolares do preço do petroleo o que originou uma subida de 10 dolares no preço do ouro, algo que até a mim me surpreendeu. Na Europa as coisas não vao melhores, com o numero de desempregados a atingir os 19 milhoes e uma taxa de desemprego entre os jovens de 18%. A juntar ao desemprego escondido a verdade é que estamos a viver as taxas de desemprego que se viveram na grande depressao de 1932. Mas está toda a gente cega e só se pensa no carro que se vai comprar a seguir e na marca do plasma que se há-de comprar. Enquanto isso, a China e a India têm taxas de crescimento de dois digitos. A mastodontica Europa vê com muito maus olhos os exemplos eslovaco e irlandês que cortaram dramaticamente nos impostos para conseguir um crescimento notavel. De facto, os lideres europeus já se preparam para proibir esta mexida nas politicas fiscais que retira competitividade a países com os impostos mais altos como a Alemanha, a França e os países escandinavos, devido ao endividamento nacional. A politica que se pretende seguir é a de prosseguir o modelo escandinavo já completamente ultrapassado, de ter os impostos mais elevados do mundo. O mito da prosperidade escandinava já caiu por terra há muito, já que desde 1970 que os paises escandinavos não conseguem parar a descida do crescimento interno e passaram de estar entre os cinco países mais prosperos para ocupar posiçoes perto do 15º lugar. Por isso só se compreende a tomada da Escandinavia como exemplo economico quando percebemos o enorme sarilho em que nos encontramos relativamente ao endividamento e esse ser o caminho mais rapido para angariar fundos para o pagamento da mesma. Já na reuniao dos Bilderberg em Sintra se falava que se devia aumentar progressivamente os impostos de modo a serem os 52% de IRS da Suécia um nivel normal na Europa. Os pequenos países que querem ser competitivos serão proibidos de o fazer.
Tambem durante a semana passada assistimos, sem ninguem saber ou falar disso, à maior fraude bancária da história com o roubo das informaçoes dos cartoes dos debito do Citibank. Estranho é que com toda a segurança informatica, o Citibank tenha deixado os PIN´s dos cartoes e a chave de desencriptação dos mesmos no mesmo servidor, ou seja um único ataque causou todo o estrago possivel. Cheira-me a mais um teste ao grande ataque informatico previsto que vai assolar o mundo financeiro de tal forma que seja entao posta em pratica a chamada internet 2, onde só entidades certificadas têm acesso a ter sites. Isto vai finalmente dar aos senhores do mundo a oportunidade de estancarem a resistencia e imporem a censura na net.Só para terminar, e para os resistentes à teoria da desvalorização permanente do dollar, vejamos só que em 2000, 49,6% dos activos financeiros chineses eram em dollares e apenas 31,1% em euros. Seis anos depois, 37% em dolares e 46,8% em euros. É uma mudança maciça da predominancia dos activos em tao pouco tempo. É por isso que nesta semana sai o ultimo relatorio do Fed sobre a propriedade de activos financeiros no estrangeiro, um relatorio que se publica desde sempre e que o Fed decide agora abolir.

13 Comments:

Blogger Bilder said...

Podem dar as voltas que quiserem ao embrulho que a bomba vai rebentar mais tarde ou mais cedo...talvez mais cedo que tarde!

7:20 PM  
Anonymous Anonymous said...

OH, sim, sim!

Está tudo cheio de medo!
Ui!
Um tremor só!

Então não era este mês?

Oops, que chatice.
Postponed again!

Pois é, o anúncio do 'Fim do Mundo' é coisa tão antiga como a humanidade e sempre teve os seus adeptos.
Enfim....gostos.

E a nova data da derrocada, da tragédia, do mar a ferver,dos mugidos a ecoar dos 4 cantos da Terra (para vocês, o Universo é ptolomaico), dos fogos nos céus, do horror e do caos é quando?
Em Maio?
eheheheh

O comentário do Bilder diz-nos duas coisas:

1 - Que continua furioso pelos sucessivos adiamentos do Apocalipse (que não há meio de chegar)

2 - Que se voltou a esquecer de tomar a medicação


ps - os vosso paizinhos não vos deviam deixar mexer no computador e nao vos deviam ter deixado ler o 'Nome da Rosa'.
A personagem de Jorge de Burgos pode ser mal interpretada pelas crianças.

Vá lá!
Toca a lavar os dentes e caminha.

5:53 PM  
Anonymous Anonymous said...

De facto, o fim do mundo já chegou, e o comentário anterior é a prova disso. Escarnecer do que não se compreende é uma reacção tão antiga como a Humanidade. O que é novo, e revela que esta civilização se esgotou, é esta auto-suficiência, este caminhar para o abismo sem perceber de que morte se morre.
Esqueça a questão do colapso do dólar, que parece ter sido adiado mais uns meses. Mas, então, não vê problema nenhum na economia mundial? Não vê desiquilíbrios insustentáveis? Não vê que o modelo social europeu está esgotado e que nos espera um empobrecimento acelerado? E, sobretudo, não vê que alguém puxa os cordelinhos para que as coisas sejam como são?
Possivelmente, não vê, nem quer ver, e acha giro insultar quem vê.
Teria todo o direito de discordar, mas não deve é baixar o nível do debate. Quem assim destrói os blogs está a destruir o último forum de cidadania de que ainda dispomos. Mas isso não lhe interessa nada, pois não?

7:39 PM  
Anonymous Anonymous said...

"Escarnecer do que não se compreende"

Meu caro, eu "escarneço" do que compreendo. E muito bem.

"a questão do colapso do dólar"

O eventual colapso do dólar está muito (mas mesmo muito) longe de ser o fim do mundo.
Acarretará algumas transformações e ajustes na economia à escala global mas, até certo ponto, os resultados desse colpaso podem não ser assim tão maus.
(até para os EUA que, depois do "choque", teriam oportunidade para reavaliar o seu modelo de desenvolvimento)


" não vê problema nenhum na economia mundial?"

Sim, vejo.
Mas nada que não se possa resolver ou que não se possa corrigir.
Mesmo uma "réplica" de 1929, nos dias de hoje, não será tão dramática como foi na altura.
Como deve saber, estas "situações" são cíclicas e, por conseguinte, nada surpreendentes.

"Não vê desiquilíbrios insustentáveis?"

Vejo desiquilírios, mas não insustentáveis ou insuperáveis.
(o ajuste provocado pela gradual transição de uma economia baseada no petróleo para uma economia baseada em energias mais limpas e renováveis é inevitável mas, mais uma vez, é um ajuste absolutamente necessário. Desejável, até.)

"Não vê que o modelo social europeu está esgotado...."

Ó meu amigo!
Junte-se ao "clube"!
Há anos que sei disso e o digo com frontalidade.
A Europa tem que mudar, rápidamente de paradigma económico e passar para um sistema bastante mais liberalizado e sustentável.
Mas, quando digo isto, a "Liga-dos-Amigos-do-Estado-Papá" cai-me toda em cima.

"...e que nos espera um empobrecimento acelerado?"

Aqui permita-me discordar frontalmente.
O fim do Estado-Papá não significa o empobrecimento e, muito menos, acelerado.

" E, sobretudo, não vê que alguém puxa os cordelinhos para que as coisas sejam como são?"

MAs isso é completamente óbvio.
Sempre assim foi ao longo da História.
Não há é essa "aura" de mistério toda nem a "coisa" é tão secreta ou tão "twisted".
Uns aparecem-nos, todos os dias, na televisão.
Os outros aparecem na Forbes.
(e não se esqueça que os Estados são, por sim mesmos, agentes "catalisadores" dessas "manipulações, sejam eles quais forem, dos mais ricos aos mais pobres)

Vão haver forçosamente transformações?

Com certeza que sim.
Passaremos (uns mais outros menos) um mau bocado e um período de adaptação.
Mas nada de apocalítpico ou de "fim do mundo em cuecas".
Se calhar, ainda bem que vão ocorrer essas teransformações.
Tudo menos o "atoleiro" actual.

12:37 AM  
Anonymous Anonymous said...

OK, gostei bem mais desta sua intervenção, e, afinal, não tem pontos de vista muito diferentes dos meus... O que nos separa é, talvez, uma diferente noção do tempo histórico.

De facto, o actual modelo económico tem vindo a safar-se, com sucessivos saltos tecnológicos que geram ganhos de produtividade e, sobretudo, alteram os paradigmas e "inventam" valor acrescentado um pouco mais acima na cadeia. Mas isto é coisa de 40 ou 50 anos, historicamente bastante pouco. O facto de não acontecer uma "chatice" há bastante tempo não deve levar-nos a pensar que as chatices acabaram.
Os dados mais importantes a considerar (e penso que já foram apresentados aqui no blog, que conheço há pouco tempo) são a desindexação ouro-dólar (1972)- agora é só pôr as rotativas a fabricar o papel-moeda que se pretende), a cotação internacional do petróleo em dólares (que veio, de certa forma, dar à moeda a credibilidade que lhe era dada pela convertibilidade em ouro) e, agora, a ameaça de os produtores de petróleo cotarem as suas transacções em euros, juntamente com o enorme déficit americano.

Tem razão quando diz que alguns aguentarão. Certo: o Extremo-Oriente, os países emergentes da Europa de Leste (pouco capitalizados, seja em dólares seja noutra coisa qualquer) e economias com exportações diversificadas, como as escandinavas ou até a alemã. Mas Portugal, na sua miséria (económica e moral) apresenta um paralelo inquietante com os Estados-Unidos. Já viu a rapaziada que anda a pagar a casa há 5 anos (por exemplo) e, de repente, vai descobrir que o valor real da casa é inferior àquilo que ainda falta pagar ao banco? Aqui vai ser um problema, num país como os States vai ser uma hecatombe... Isso e o dólar, e o petróleo, etc. é como uma alteração no eixo da terra... produz cataclismos e alterações climáticas que afectam o mundo inteiro.

Compreendo a sua tese dos ajustamentos - é o que se tem verificado nos últimos 30 anos. Mas agora acabou a folga para mais ajustamentos, porque as causas do desequilíbrio superam a capacidade de adaptação.

Entretanto, no que se refere ao esgotamento do modelo social europeu, eu desde há muito me juntei ao seu clube: não dependo (nem alguma vez dependi) do Estado, nunca recebi subsídio de nenhuma espécie, e combato ferozmente o escândalo do pensionismo profissional que existe em Portugal. Não é possível (nem razoável) ter um activo a sustentar um inactivo. O empobrecimento de que falo não decorre do corte de subsídios - decorre, precisamente, do pagamento de demasiados subsídios! (e também de uma demografia inviável, de uma generalizada falta de competitividade e de um espírito de fim de imperio). O paralelo com a queda do Império Romano (que perdeu batalhas mas nunca perdeu, verdadeiramente, uma guerra) é espantoso... é a falta de energia, a vontade de preservar a própria identidade, a falta de disponibilidade cívica, a preguiça, a ignorância, a falta de percepção da ameaça. O que quero dizer é que, mesmo no tempo histórico (que é longo) podem ocorrer fenómenos de dissolução e colapso de civilizações com uma rapidez surpreendente. A nossa decadência não é coisa para 200 anos mas para 20. E quando digo decadência não falo em pequenas oscilações mas em total inversão de posições (que já começa a verificar-se estatisticamente) com o Extremo-Oriente, por exemplo.

Enfim, parece-me que mais nos une do que nos separa, pelo menos no diagnóstico. Eu só não acredito que seja possível reverter a tendência global. Não é que deixe de me bater por melhorar o que posso, na minha esfera de influência, mas há que saber reconhecer os sinais. Concordo consigo quanto às transformações e quanto ao atoleiro. Não acredito é que isto ainda possa correr bem...
Saudações

3:35 PM  
Blogger Merovech said...

O problema de quem coloca posts como o anterior nao é a sua opiniao em relação à teoria mas sim o facto de lhe passar completamente ao lado a essencia do que é aqui descrito e das consequencias que daí advirão. Estas pessoas sao produtos acabados da indoutrinação geral que se colocam ou de um lado ou do outro, do lado do Estado-Papá ou do liberalismo economico como resposta a todas as suas perguntas. Mais grave do que isso é que a iliteracia funcional é de tal modo grande que faz pessoas lerem os textos e acharem que se fala contra o fim do Estado Papá e nao a avisar que o Estado Papá chegou para ficar e se apoderar de todo o sistema produtivo tal como na ex URSS ou na Alemanha nazi. Mas o senhor anonimo acredita que lhe estamos a falar de algo cataclismico, mas um colapso economico nao é cataclismo nenhum, é possivel sobreviver e sobretudo é possivel ganhar com ele, é o que tenho estado a tentar alertar. Afirma que estas situações sao ciclicas e nada surpreendentes. O que é ciclico e infelizmente nada surpreendente é alguem que parece bem informado, a reboque das ideologias ministradas no nosso ensino superior da treta, achar normal e pouco surpreendente a transferencia de vastissimas quantidades de riqueza da classe média para uma elite muito restrita numa questão de poucos minutos. Como qualquer pessoa bem informada a riqueza nao se perde, é apenas transferida. Sinceramente nao me conformo com essa ideia e sobretudo nao me conformo com o frete que pessoas que só vêem a preto e branco fazem aos arautos dessa possibilidade. Finalmente é sintomatico da sociedade actual a frase que o senhor anonimo diz de nem ser assim tao mau o colapso do dolar, esquecendo-se que por detrás desse eventual colapso estão pessoas que podem perder tudo sem ter culpa de nada. Para mim é muito mau ver a classe media a morrer sem saber exactamente do quê, e continuar a endividar-se e ser necessário uma crise financeira para voltar a entrar nos eixos, somente até à proxima crise. O facilitismo provoca a lascividade do deixar andar. A terminar, percebe-se que o senhor anonimo é um convicto apoiante da economia liberal mas que discursa como um convicto apoiante de um esquerdista revolucionario ao reduzir uma teoria inteira a tres palavras "fim do mundo". Nunca se falou do fim do mundo aqui, mas sim do fim do mundo como o conhecemos e caso seja preciso recordar, no ultimo seculo já por 3 vezes as pessoas que afirmaram o que o senhor anonimo aqui reproduz tiveram de engolir as palavras 2 vezes e há menos de 5 anos aconteceu precisamente o mesmo. O senhor anonimo anda a ler demasiados livros economista do Fukuyama, que afirmou em 2000 que chegámos ao fim da Historia pois já nada de grande poderia acontecer quer economicamente quer politicamente. Na minha modesta opiniao acertou em cheio mas no planeta errado.

3:49 PM  
Blogger Merovech said...

Obviamente o meu post era sobre o texto publicado anteriormente e nao sobre o ultimo que terá sido publicado mais ou menos à mesma hora do meu.

9:34 PM  
Blogger esgoto said...

o que separa os dois comentaristas acima é o cacau: um não deve ter muito, o outro ou tem ou pensa que vai ter. De qualquer modo morrem os dois, tal como toda a gente.

9:44 PM  
Anonymous Anonymous said...

Caríssimo Esgoto, morrer, todos nós vamos morrer.
Até o Esgoto (não julgue que se safa)!
Ninguem escapa, pois a morte é a primeira promessa que nos fazem ao nascer.

Se refere a 'morte económica' também lhe digo que a coisa não me apoquenta grande coisa.
A vida é feita destas coisas e, se fosse monótona e previsível, não valeria a pena ser vivida pois seria tudo tremendamente enfadonho.

" O que é ciclico e infelizmente nada surpreendente é alguem que parece bem informado, a reboque das ideologias ministradas no nosso ensino superior da treta, achar normal e pouco surpreendente a transferencia de vastissimas quantidades de riqueza da classe média para uma elite muito restrita numa questão de poucos minutos."

Meu caro, repito: não é nada de surpreendente.
Só quem nunca pos o traseiro numa faculdade de Economia é que pode ficar surpreendido.

É uma tendência 'genética' (e cíclica) do Capitalismo quando este entra em descontrolo ou algo altera dramáticamente a Estrutura e/ou as regras do jogo.
O aparecimento da Internet, dos computadores e da Globalização é que está a provocar este reboliço todo.

Deixo-lhe uns apontamentos:

- Comparar a situação actual da Europa com a de 1932, a nível de desemprego e miséria, é completamente descabido. fazer a mesma comparação nos EUA é também despropositado.
Não tem qualquer cabimento nem comparação.

- A actual situação não tem muito em comum com a de 1929. Não estamos nas vésperas de uma crise de 'superprodução' industrial.
Estamos, quando muito, nas vésperas de uma crise provocada não pelos produtivos mas sim pelos especuladores e pelo facto de estarmos a ficar sem petróleo, cujas reservas diminuem a bom ritmo.

Continuo a insistir que, pelos dados que tenho disponíveis, algo de 'aborrecido' vai acontecer.
Mas, nem de perto nem de longe, com a magnitude que este blogue anuncia.

Não há margens para ajustamentos???
Quem lhe disse??
Que ingenuidade.

Hoje em dia, em caso de necessidade, há SEMPRE margem para ajustamento.
Se não ajusta de uma forma, ajusta de outra, que isto ninguem está para se chatear muito ou para perder o tacho.
Se não ajusta a bem, ajusta a mal, nem que para tal seja preciso fazer todo o tipo de 'fretes', 'malabarismos' ou mesmo mudar as regras do jogo quando estas deixam de agradar.

Definitivamente, já não estamos em 1929.

1:35 PM  
Blogger esgoto said...

obrigado pela lição de economia. Aceite contudo uma lição de vida: não contemple o quotidiano do alto pois faz parte dele.

10:14 PM  
Blogger António said...

O sub titulo deste blog é impressionante!

Resume quase tudo o qu eé paranoinas da conspiração.

O resto que falta o blog vai acrescentando...

Fim do mundo?!

tangas...

9:22 AM  
Anonymous Anonymous said...

Caro António,
o meu amigo está exactamente como "eles" querem que esteja: bem anestesiado e a achar que isso tudo são tangas. Infelizmente, não são, mas tenho inveja da sua paz de espírito. Não devo ter levado a dose certa de anestesiante...

1:03 PM  
Anonymous Anonymous said...

Conheci um intelectual que pôs termo à vida quando descobriu que a Humanidade vivia uma guerra sem quartel entre filósofos e psicólogos. Afinal tudo isto não passará de uma lojeca que, para os incautos, exibe na montra as delícias do paraíso, enquanto que o armazém esconde um arsenal dos diabos.

8:44 PM  

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