Saturday, November 13, 2004

O Terror Como Arma de DISTRAÇÃO Massiça.

Sempre a guerra foi usada como força centralizadora das emoções humanas, quaisquer que elas fossem, pois é sabido que o ser humano é emergido numa espécie de pensamento grupal, unificado, sempre que esse mesmo grupo é vitima de ameaças externas, reais ou fabricadas. Foi na guerra e com a guerra que os impérios se baseavam e floresciam.
É nesse fervor patriótico que os lideres se apoiam em tempos dificeis, hoje e no passado temos exemplos mais do que suficientes para não acreditar em tudo o que nos é dado como certo.
No ano 64 da nossa era, Nero, imperador de Roma, deu ordens secretas para incendiar a cidade. Diz a lenda que ele tocava lira enquanto Roma ardia. Com a crescente popularidade dos Cristãos, o controlo natural de um tão poderoso império tornava-se mais fraco, por isso nada melhor do que matar dois coelhos de uma só cajadada, começar tudo do zero e culpar os pobres Cristãos. Foi nesse clima de terror que a população ela própria se voltou contra essa seita e começou uma perseguição sem tréguas de modo a cortar o mal pela raiz.
Em 1898, a marinha de McKinley cometeu traição quando fez explodir no porto de Havana, o seu próprio navio de nome Maine, criando assim as condições e o pretexto perfeitos para a declaração de guerra à Espanha. Apenas com este gesto, foi possível aos EUA tomarem o controlo de dezenas de ilhas no Pacifico.
Logo depois, na Primeira Grande Guerra, quando a população americana estava bastante relutante em se envolver no conflito armado em solo europeu, os britânicos fizeram rumar para águas densamente patrulhadas pelos U-boats alemães, um dos seus maiores navios de passageiros, o Lusitânia. Houve inúmeros avisos por parte dos alemães na imprensa nova-iorquina, alertando os potenciais passageiros norte-americanos para não fazerem essa viagem, pois corriam o risco de serem interceptados e abatidos, uma vez que o Lusitânia levava também peças de armamento. A inevitável tragédia aconteceu, a contragosto dos alemães que sabiam que isso significava o entrar dos americanos na guerra, e as listas de compatriotas norte-americanos começaram a chegar a Nova Iorque, despoletando o tal fervor patriótico tão esperado de modo a parecer uma questão de honra a entrada dos EUA na guerra.
No final do mês de Fevereiro de 1922, ocorre um grande incêndio no Reichstag, em Berlim, pouco depois de Adolph Hitler ser eleito presidente alemão. Estava nos seus planos mais directos a abolição do cargo de chanceler e a auto-proclamação de Fuhrer. Para isso ele sabia que necessitava de criar na população um elevado nível de terror, de modo a esta lhe entregar de bom grado a república e instaurar sem reservas o sistema nazi. Documentos históricos do arquivo nacional-socialista, mostram que na noite de 27 de Fevereiro de 1933, o incêndio foi forjado pelas próprias forças leais a Hitler. Depois de uma vaga de prisões, e depois de na própria noite do evento Hitler ter praticamente culpado os comunistas, aproveitando o clima de turbulência que já existia, foi dito aos alemães que seriam protegidos por este novo sistema, iriam viver num mundo utópico e que tudo lhes seria dado pelo estado desde que prometessem total lealdade ao governo, e apoiassem sem reservas o indigitado Fuhrer. As pessoas compraram a promessa de uma utopia, o resultado foi a escravidão, tal qual como na União Soviética com o regime comunista que tão bem soube aproveitar-se das fraquezas e necessidades humanas. Hitler usou a alquimia dos ditadores, atacar-se a ele próprio, culpar os inimigos e garantir protecção em troca de liberdades. Faz lembrar as primeiras cenas do “Padrinho”.
A 7 de Dezembro de 1941, deu-se um ataque surpresa do Japão à base naval norte americana de Pearl Harbor. Surpresa mas apenas para os cidadãos americanos e os pobres militares lá estacionados, porque já se sabia desse ataque com meses de antecedência nos meandros da Casa Branca. Inclusivamente, até o próprio Canal História entre outras fontes históricas, já divulgaram que 12 dias antes do ataque, Roosevelt já sabia a data certa do mesmo. O governo norte-americano tinha em sua posse um comunicado japonês do Almirante Yamamoto dizendo, “ Na manhã de 7 de Dezembro atacaremos a frota do Pacifico em Pearl Harbor com uma força mortífera”. No dia 25 de Novembro de 1941, Henry Stimsom, o Secretário do departamento da Guerra, escreveu no seu diário, “ O presidente Roosevelt voutou a referir que deveremos ser atacados o mais tardar até segunda-feira, pois os japoneses são conhecidos por ataques sem aviso, e a questão foi de saber como fazer para serem eles a dar o primeiro tiro”. Um conhecido jornal do Hawai, anunciava na primeira página da edição de 30 de Novembro “ O Japão pode atacar durante o fim de semana”. E, incrivelmente quais foram as medidas tomadas ? Foram dadas ordens aos militares para descerem o nível de alerta para o mínimo, ancorarem os navios no porto em apertadas formações e colocar os aviões em circulo nariz com nariz. Roosevelt fez campanha para manter a America fora da guerra, mas o seu pessoal já financiava a máquina de guerra japonesa bem como a blitzkrieg de Hitler. O establishmente londrino e nova-iorquino necessitava de uma crise global para levar a cabo o antigo sonho do governo mundial e a criação das Nações Unidas. Foi por isso que se deram ao trabalho de seis meses antes do ataque retirar da base naval de Pearl Harbor as máquinas de descodificação de mensagens do inimigo, bem como o desmantelar do radar. Foi assim que a Casa Branca e a Câmara dos Lordes deixaram os soldados que os defendiam serem carne para canhão, morrendo por uma causa que nem conheciam. Depois da tentativa falhada da Liga das Nações, no final da Primeira Grande Guerra, foi precisa uma crise pior, maior e mais horrenda para levar as populações a dizer “Deêm-nos um governo mundial para nos proteger destas terriveis guerras mundiais”
Quando em 22 de Outubro de 1962 o presidente Kennedy afirmou serem as bases soviéticas em Cuba uma rampa de lançamento de armas nucleares e que por isso era imprescindível uma minuciosa monitorização das mesmas, as mais altas esferas do exercito americano já se tinham antecipado e elaborado um detalhado plano para uma invasão da ilha. Este plano, conhecido como Operação Northwoods, recentemente desclassificado de ultra secreto, foi trazido à luz do dia pelo livro Body of Secrets de James Bamford e divulgado pela cadeia ABC (ABC News, 1 de Maio 2001: “Friendly Fire U.S. Military Drafted Plans to Terrorize U.S. Cities to Provoke War with Cuba”). No documento de 15 páginas elaborado pelo Departamento de Defesa Norte Americano, agora difundido na internet ( agradecemos que enviem um mail para saberaverdade@yahoo.com se estiverem interessados em receber estes documentos em formato pdf no vosso e-mail), o governo federal americano propõe fazer explodir aviões comerciais cheios de passageiros americanos, dizendo : “ as listas de mortos nos jornais americanos causarão uma benéfica onda de indignação”. Este documento está assinado pelo general L.L. Lemnitzer, chefe de operações. Este louco, conseguiu ver o seu plano aprovado por toda a hierárquia esbarrando apenas no presidente. No seu plano explica como Washington poderia ser atacada e culpabilizar os cubanos, propõe que alguns soldados americanos vestidos de soldados cubanos poderiam atacar posições americanas em Guantanamo. Noutra parte do plano era sugerido o afundamento de um dos navios da marinha dos EUA ( exactamente à semelhança da história do Maine na guerra contra os espanhóis). Todo o documento é um ensandecido testamento da efectividade do problema/reacção/solução executado a sangue frio a favor de alguns e contra muitos. É dificil a uma pessoa minimamente decente de acreditar neste tipo de maquiavélicas congeminações, mas devemos entender que aquilo que eles procuram é puro poder e que a história já mostrou que não há melhor maneira de ganhar esse poder, expandi-lo e mante-lo do que através de crises controladas que apregoam aos nosso mais básicos instintos de sobrevivência.
Já desde os inícios dos anos 90 que estes ditos senhores andavam com o World Trade Center debaixo de olho como um possivel alvo para uma crise forjada. Foi então arquitectado o plano dos ataques terroristas com um camião cheio de explosivos ao WTC em 1993. A 28 de Outubro desse mesmo ano, quer o NY Times, quer o Chicago Tribune garantiam que o FBI teria conhecimento prévio desse ataque. Mas ao contrário da questão de Cuba, o FBI levou mesmo até ao fim tais planos, contratando um ex-oficial do exercito egipcio de 43 anos, Emad Salem, pagando-lhe um milhão de dólares, fornecendo-lhe explosivos verdadeiros e detonadores. Ordenaram-lhe que construisse a bomba e a entregasse aos seus homens de confiança de modo a perpretarem o ataque no WTC. Só houve um pequeno senão, é que o Sr. Salem não era um assassino tão implacável como o FBI, começando a ficar preocupado com o facto de ter de executar tal tarefa, gravou então para sua segurança, as conversas tidas com John Anticev, chefe da delegação nova-iorquina do FBI, onde lhe é ordenado que avance com os ataques. Todos estes factos são públicos, acontece que só lhes é dada importância quando assim interessa, tendo nós cá em Portugal vários exemplos disso. Basta dizer que toda a gente ouviu histórias dos filmes feitos pela RTP com meninos da Casa Pia nos anos 80 nos jardins do palácio de Belém, mas assim como essa notícia surgiu assim se esvaneceu, não podemos é negar que se essa notícia tivesse tido mais cobertura dos media teria originado um escândalo bem maior do que o da Casa Pia. Mas voltando ao WTC, a coisa só não correu pior porque os condutores do camião de explosivos estacionaram alguns metros desviados do local que lhes tinha sido ordenado, junto da coluna principal do edifício. Consequentemente o governo não conseguiu a massiva lista de mortos que tanto jeito lhe daria para implementar desde logo a lei marcial nos EUA.
Para horror do mundo e da América, acabaram o trabalho a 11 de Setembro de 2001.E a lista de eventos forjados soma e segue desde o ataque ao navio de guerra americano em Omã onde morreram perto de 20 soldados ao ataque à bomba de Oklahoma, onde as impressões digitais do FBI e da CIA estão incrivelmente por todo o lado. Um ano antes de Oklahoma, Clinton tentou passar uma lei anti-terrorista que foi chumbada ( Lei S.735). Depois de Oklahoma essa mesma lei não só passou como foi aplaudida por todos. Aliás, Oklahoma merecerá um texto exclusivo, tais foram as escandalosas actuações das autoridades federais norte-americanas antes, durante e depois do atentado, e tal foi o à vontade de nem se darem ao trabalho de encobrir muito os seus passos, tudo ficou à vista, inclusivamente em directo na TV.

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

ok, bem feito. mas gostaria ter estes elementos transpostos para Portugal também

5:46 PM  
Anonymous Anonymous said...

Há já uns tempos atrás, talvez em 2001 ou 2002, depois da invasão ao Afeganistão, vieram a público umas gravações que a RTP passou no jornal da noite, gravações essas de um teste de armas quimicas em animais, um desses testes podia-se ver foi feito num cão de raça golden retriver... não será que essas gravações também foram falsificadas pelos américanos ?
Penso que seja um bocado dificil os terroristas arranjarem no meio do deserto (por assim falar) um cão daquela raça, raça esta que é muito popular nos EUA.

ass Get_It [ www.forumpt.com ]

3:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

http://ciberia.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=id.stories/3073

3:34 PM  
Anonymous Anonymous said...

necessario verificar:)

4:39 AM  

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